#46 – Batman: Noiva do Demônio (‘Trilogia do Demônio’ – 3ª Parte)

Para relembrar:

Trilogia do Demônio

Olá!

Depois de uma semana complicadíssima e decisiva, apareci aqui novamente!
E muito chateada, porque eu já tinha deixado o texto desse post pronto, era só criar as imagens; e de repente, não achei mais o texto! Hahaha imagina só a tristeza? 😦 Eu tenho vários pen drives, mas preciso comprar um pen drive próprio para o blog. Vou resolver isso o mais rápido possível. Enquanto isso, vou escrever o texto de novo!

Na realidade, o texto não será muito grande. A HQ de hoje não é exatamente clássica; pelo contrário, ela é considerada a mais “fraca” das três que compõe “A Trilogia do Demônio”. Mas isso não significa que ela seja necessariamente ruim; mas sim que, à luz das grandes obras que foram “O Nascimento do Demônio” e “O Filho do Demônio”, a HQ de hoje fica ligeiramente ofuscada. Entretanto, não deixe de lê-la.

Acompanhe a última HQ sobre Ra’s Al Ghul: “Batman: Noiva do demônio” (Bride of the Demon, roteiro de Mike W. Barr e arte de Tom Grindberg, 1990)!

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01Começamos a HQ com dois caças indo verificar uma estranha alteração na camada de Ozônio. Chegando ao lugar da verificação, os dois caças são abatidos por naves inimigas. Os planos de Ra’s envolvem elementos grandiosos: a alteração climática e a extinção da vida humana no planeta (como sempre, ele é um homem megalomaníaco). O poço de Lázaro parece estar começando a falhar. Os cabelos de Ra’s estão brancos e ele parece estar mais cansado, envelhecido. Em consequência disso, Ra’s declara seu novo plano. Ele percebe que precisa de uma noiva, com quem possa gerar alguém à sua altura para assumir o papel de Cabeça do Demônio – já que o único mortal apto a isso é Bruce Wayne, e ele recusa veementemente. Procurar uma noiva e gerar um herdeiro é uma tentativa desesperada de se redimir diante de tantos séculos de falha, de planos que não deram certo – para aí sim aceitar a própria morte.

02Ele aparece nessa HQ como um homem muito solitário, tiranizado pelo seu próprio poder excessivo e desmedido. A solidão em que vive é a consequência imediata da sua recusa em deixar a vida seguir seu curso natural; as experiências normais de uma vida humana são negadas a alguém que é imortal.
03A presença de Tim Drake aqui também é interessante de ser observada. Batman é, verdadeiramente, um pai para ele, preocupadíssimo com sua segurança, sobrevivência e felicidade.

PS: Sei que, para os meus padrões, o texto ficou curto; mas confesso que o estilo dessa HQ não é dos meus preferidos (apesar de reconhecer sua importância).  Achei difícil escrever sobre ele, mas por favor, leia para tirar suas próprias conclusões. Então, prometo compensar esses dias de ausência e o tamanho pequeno do texto com outro post ainda essa semana. Fora um especial no dia 14 de fevereiro 😛

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