#6 – Mulher-Gato

Olá!
Não me canso de agradecer a todos vocês por visitar o blog.
Estive pensando muito nas próximas postagens e decidi efetuar um rearranjo das obras. Tenho planejadas várias histórias fantásticas, divisoras de águas na história dos quadrinhos, marcos na história do Homem-Morcego, e não se preocupe, irei postá-las.
Entretanto, observei que boa parte delas continha personagens a que vocês não foram introduzidos ainda. Em algumas histórias, elas seriam essenciais – e se você não as conhecesse, afetaria sua compreensão da história.
Então nas próximas postagens irei apresentar alguns personagens essenciais. Mas não se preocupe, as grandes obras continuarão aqui!

Hoje iremos ler “Mulher-gato” (Catwoman, 1989, com roteiro de Mindy Newell, desenho de J.J. Birch, arte-final de Michael Bair e cores de Adrienne Roy).

Selina Kyle é uma prostituta que faz das ruas de Gotham City seu local de trabalho. Até aí, nada incomum na degradada cidade. Contudo, assume papel de dominatrix com seus clientes. É irmã da freira Magdalene, que a resgata do meio do lixo quando espancada por seu cafetão. Decidida a não tolerar mais esse tipo de comportamento, começa a treinar com o ex-boxeador Ted Grant e nunca mais irá ser humilhada: entra em uma fetichista roupa de látex, torna-se a Mulher-Gato, uma nova vigilante que patrulha Gotham City.
Você irá reconhecer trechos de “Batman – Ano Um”. Contudo, aqui, em “Mulher-Gato”, ela é a protagonista; você irá entender porque ela guarda tanta amargura.

Sua revolução interna faz a Mulher-Gato ser o que ela é – uma mulher esquentada, de caráter forte, que não aceita submissão. Mas ela também possui um lado altruísta, de abnegar até mesmo o contato com sua irmã freira para evitar que ela sofra. Ela também possui um lado delicado, como quando demonstra fragilidade na cena final com o Homem-Morcego.
Aliás, o clima de atração entre os dois prolonga-se por toda a saga do Batman, já que ambos são tão parecidos e ao mesmo tempo tão diferentes. Parecidos no sentido de possuírem um código de honra – no caso dela, meio torto.
Ambos possuem um passado marcado pela violência e sofrimento. Mas o que difere nos dois é a maneira como lidam com isso – Batman sendo amargo e sisudo, e a Mulher-Gato sendo leve, sedutora. A atração de ambos é eletrizante.

Não deixe de ler essa obra e conhecer a história dessa mulher forte, inteligente, que às vezes rouba, se precipita, mente e fere, mas que obviamente é cheiade energia  e vigor.

Hora de ler!

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